Síndrome de Estocolmo

Síndrome de Estocolmo

30 de janeiro, 2020 Autoestima 0

Você já ouviu falar em Síndrome de Estocolmo?

João Francisco Goulart Borges, foi julgado por tentativa de feminicídio contra a mulher Micheli Schlosser. Ao final da audiência pediu ao júri se podia beijá-lo porque, segundo ela, os cinco tiros que recebeu já estavam “perdoados”.

Mas e aí, o que isso tem haver comigo?

Não podemos julgar ou diagnosticar NADA, somente usaremos como fonte para entender a co-relação do que aprendemos ou vivemos em nossa vida e “a que ponto podemos chegar” quando não elaboramos nosso passado.

A Síndrome de Estocolmo é quando uma pessoa se apaixona por seu controlador ou agressor, é um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade perante o seu agressor.

O primeiro “perfil” da vítima da Síndrome de Estocolmo é o desejo de sobreviver ao que está acontecendo naquele momento, assim inconscientemente a vítima passa a olhar o perfil positivo e os pequenos “gestos de bondade” do agressor, positivando o acontecimento.

Por se tratar de um movimento inconsciente, dificilmente a vítima perceberá que este movimento está acontecendo pelo simples ato de defender-se para sobreviver, então a vítima passa a acreditar que o “amor” aconteceu no decorrer do fato e não percebe seu “instinto de sobrevivência”.

Há alguns anos atrás, a Síndrome de Estocolmo era volta somente para casos de sequestros, assaltos, etc, porém hoje vemos que isso se expande para casos de violência doméstica, crianças maltratadas ou vítimas de abusos, porém ela não é um problema mental, ok!

O tempo que a pessoa ficou em situação de abuso conta muito para o desenvolvimento desse fator, porém não existe uma regra que determine ou crie uma “tabela” dizendo “isso ou aquilo” levam à Síndrome de Estocolmo, mas a forma que a vítima foi criada x a situação que ela está inserida contam muito para o aparecimento deste comportamento.

Então, quando você ver aquela mulher que sofre e defende quem a maltrata, lembre-se que existem fatores muito profundos na mente que levam a essa atitude, então NÃO JULGUE!

Cuidar da saúde mental e olhar para a criança que foi um dia, pode ser o caminho para que você não caia nessa ou em outras armadilhas do inconsciente…

E aí, você consegue identificar algo semelhante em sua vida ou na vida de alguém próximo a você?.Já tinha ouvido falar na Síndrome de Estocolmo?

Conta aqui e vamos falar mais sobre isso…

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